Sem dúvida que esta foto vem confirmar a identidade do povo ficalhense. Um povo devoto,de pessoas humildes, que sempre souberam receber bem quem vem de fora. Obrigado a quem teve o trabalho de colocar este blogue na net. Mesmo ausente posso ver a minha terra e assim matar as saúdades que tantas vezes sinto.
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Vila Verde de Ficalho é uma aldeia situada no extremo oriental do concelho de Serpa, pertence ao distrito de Beja e à província do Baixo Alentejo e faz parte do território denominado Margem Esquerda do Guadiana. Faz fronteira com a localidade espanhola Rosal de La Frontera. Foi possível identificar várias ocupações humanas. A primeira ocupação é atribuível ao Neolítico (cerca de 3500 a.C.) conforme revelou o Engenheiro Monge Soares aquando das escavações nas ruínas arqueológicas do Museu desta localidade. Encontram-se ainda vestígios de alguns povos invasores: Visigodos, Romanos e Árabes. É um meio rural com cerca de 2000 habitantes distribuídos pelos diferentes níveis etários, notando-se uma população envelhecida, consequência do êxodo rural da camada mais jovem para os meios urbanos, principalmente para a região do Algarve. Predomina a actividade agrícola, havendo nos últimos anos uma diminuição de emprego neste sector, principalmente na apanha da azeitona, devido às novas tecnologias, que substituem a mão-de-obra humana. Em contrapartida, nota-se um crescente aumento na plantação de olivais e na produção de azeite de marca registada. Outras soluções no combate ao desemprego são os programas POC, os cursos de formação comunitários e os subsídios atribuídos à agricultura. A actividade comercial, outrora com algum desenvolvimento, diminuiu principalmente devido à menor afluência dos espanhóis.
2 comentários:
Fiquei fascinada com esta fotografia, tantos anos que passaram...o mesmo feeling, a mesma fé.
Beijinho
Margarida Monge
Sem dúvida que esta foto vem confirmar a identidade do povo ficalhense. Um povo devoto,de pessoas humildes, que sempre souberam receber bem quem vem de fora. Obrigado a quem teve o trabalho de colocar este blogue na net. Mesmo ausente posso ver a minha terra e assim matar as saúdades que tantas vezes sinto.
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